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  • Foto do escritorIpê Literário Clube de Leitura

Entrevista com o autor Rick Semog

Atualizado: 16 de jul. de 2021

Instagram: @instasemog


Como foi sua trajetória com a escrita? Quando você começou a escrever?


✏A minha jornada na escrita começa com a leitura. Após muitos anos sem ler nada, eu voltei à leitura com um clássico da literatura americana, “Mulheres”, de Henry Charles Bukowski Jr. Me apaixonei por Bukowski e devorei seus romances. A realidade dele batia com a minha em algumas coisas e aquilo mexeu profundamente comigo. Então, no início de 2013, criei o blog “Fala Reta”. Postava crônicas e poemas lá, e logo depois comecei a postar contos. Os seguidores se multiplicaram rápido e, em menos de dois meses, o blog já tinha mais de dois mil seguidores. Muitos me pediam para lançar os textos de forma física, em livros. Eu não me sentia seguro, à época, e mantive o blog até meados de 2020, quando decidi, enfim, publicar “A morte dos amores que não nasceram”, que é título de uma crônica que faz parte do meu 2º livro, publicado também em 2020, intitulado “Um homem sem sonhos é um homem morto”.


Na sua opinião, qual a parte mais difícil de ser escritor?


No Brasil, se dedicar à escrita é algo tenso. Tem que amar muito o que faz, pois não dá, na maioria dos casos, para viver da renda da escrita. Infelizmente, a arte no Brasil não é valorizada. O brasileiro muitas vezes prefere apoiar alguém que está do outro lado do mundo ao invés de quem está na casa ao lado, no bairro ao lado…


E qual a parte mais gostosa?


A melhor parte da escrita, a que me motiva e me fará escrever enquanto eu respirar, é poder exorcizar meus demônios. Colocar para fora aquilo que está me sufocando. Nos meus poemas e crônicas, digo muita coisa que não tenho coragem de dizer na realidade. Sempre fui muito tímido. Algo que já me prejudicou muito, pois minha timidez já fora confundida com arrogância, sem que eu tivesse oportunidade de me defender.


Rick Semog é autor da coletânea de poemas, A morte dos amores que não nasceram, um dos livros do mês de junho do Ipê.






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